O corpo do poeta Roberto Piva foi cremado no começo da tarde deste domingo (4), no Crematório da Vila Alpina, em São Paulo. O corpo do escritor saiu do Cemitério do Araça às 11h, local onde estava desde o velório, realizado na noite desde sábado (3).

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Piva morreu aos 72 anos de falência múltipla de órgãos em decorrência de uma insuficiência renal. Ele estava internado desde maio no InCor (Instituto do Coração) e sofria de Mal de Parkinson há dez anos. Durante a própria internação, foi descoberto um câncer na próstata, em metástase.

Nascido em São Paulo, ele ganhou fama aos 22 anos com a publicação do livro "Paranoia", que retratava a capital paulista de maneira maldita, inspirada pelo movimento beatnik e pelo surrealismo. A obra ganhou reedição neste ano pela editora Instituto Moreira Salles.

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O autor fez parte da geração de escritores, como Hilda Hist e Claudio Willer, descoberta pelo editor Massao Ohno. Durante sua carreira, o poeta destacou-se pela poética urbana. Suas obras foram divididas em três volumes e relançadas pela Editora Globo há cinco anos.