O romancista pode observar o mundo do alto, como uma espécie de entidade que controla tudo. O poeta está no mundo, sentindo tudo. Os livros O Professor e O Filho Eterno têm paralelos evidentes entre a ficção no papel e a vida fora dele – assim como os personagens que criou, Cristovão Tezza foi professor da UFPR e tem um filho downiano. Mas escrever poemas consegue ser uma experiência violentamente mais pessoal do que a de criar um romance com referências autobiográficas. A Gazeta do Povo publica uma pequena antologia de poemas inéditos escritos pelo romancista consagrado. São os primeiros versos dele em mais de quatro décadas. As ilustrações são do artista plástico Biel Carpenter.
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