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A nona edição da Virada Cultural de São Paulo teve início neste sábado (18) com atraso. Às 18h15, José Mauro Gnaspini, um dos curadores do evento, anunciou o show de Daniela Mercury e do Zimbo Trio, no Palco Júlio Prestes.

"Boa noite, pedimos desculpas pelo atraso. Está aberta a Virada Cultural deste ano", disse o curador. O Zimbo Trio deu início ao show com "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso, muito aplaudido pelo público.

Daniela Mercury entrou em cena com "Madalena", de Ivan Lins, sucesso na voz de Elis Regina.

"É uma honra abrir a Virada Cultural deste ano. É a Virada humanizando a cidade", disse a cantora.

Com citação de "Jesus, Alegria dos Homens", de Bach, Daniela Mercury rezou um trecho de "Ave Maria", aos gritos de "rainha" e "linda", vindos do público feminino.

A cantora fez discurso pedindo a saída do deputado Marcos Feliciano, presidente da Comissão dos Direitos Humanos.

"Ontem foi o dia da luta contra a homofobia. Todos os cidadãos são iguais perante a lei. Aquele deputado devia sofrer impeachment pelo o que vem fazendo", disse Daniela, muito aplaudida.

Na área para convidados e imprensa, localizada no gargarejo do palco, o show conta com a presença do prefeito Fernando Haddad (PT) e do secretário municipal da Cultura Juca Ferreira.

Dando sequência ao show, a cantora e o trio interpretaram "Upa Neguinho", de Edu Lobo e Gianfrancesco Guarnieri, outro sucesso na voz de Elis Regina. A homenagem à "Pimentinha" continuou com "Ladeira da Preguiça", de Gilberto Gil, e "Até o Fim". Depois, ainda cantou "Wave" e "Águas de Março", ambas de Tom Jobim.

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