Denso e eletrizante, Lua de Larvas faz vibrante defesa da diferença

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Em meio à febre de distopias lançadas no país nos últimos tempos, tais como Jogos Vorazes, de Suzanne Collins, Divergente, de Veronica Roth, ou Trash, de Andy Mulligan, é publicada no Brasil agora aquela que talvez seja a mais consistente dessas obras: Lua de Larvas (WMF Martins Fontes, R$ 29,90), da inglesa Sally Gardner. O livro chega aos brasilieros com um currículo já considerável. Conquistou dois importantes prêmios do exigente mercado editorial da literatura de língua inglesa e desencadeou caloroso debate na Inglaterra, por apresentar um protagonista disléxico. Standish Treadwell, o protagonista, tem 15 anos, um nome bizarro, um olho de cada cor (um azul e um castanho) e é ele mesmo o narrador da história. Standish vive em uma sociedade distópica, em que vigora o totalitarismo, a corrupção e a opressão máxima dos indivíduos.