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Se o nome de Leonardo DiCaprio for suficiente para levar milhares de fãs a verem um filme barra-pesada sobre a África, bingo para Edward Zwick. O diretor de "Tempo de glória" e "O último samurai" escalou a estrela hollywoodiana para protagonizar a triste história sobre o tráfico de diamantes em Serra Leoa, nos anos 80 e 90. Fazer este filme alcançar multidões - coisa comum na carreira de DiCaprio - talvez não seja tão fácil. Mas o filme já tem um grande mérito inicial, que diz respeito diretamente ao ator: com atuação surpreendente, ele se mostrou merecedor de uma indicação ao Globo de Ouro. O longa-metragem também será bem-recebido por aqueles que vêem com bons olhos o uso do dinheiro de Hollywood no drama político. "Diamante de sangue" (veja trailer) é o destaque entre as estréias do primeiro fim de semana do ano.

Di Caprio é Danny Archer, um ex-mercenário nascido na Rodésia (agora Zimbábue) que vive da troca de diamantes por armas. Ele está em busca de uma pedra extraordinária encontrada por um outro africano, Solomon (vivido por Djimon Hounson, ator de "Amistad" e "Terra de sonho"). Este era forçado a trabalhar nos campos de diamantes de Serra Leoa enquanto o filho, ainda criança, foi seqüestrado para se tornar soldado. Então surge Maddy Bowen (Jennifer Connely), uma jornalista americana idealista que está atrás de uma boa história dos bastidores do tráfico dos chamados "diamantes de sangue".

O filme, "Blood diamond" no original, é garantia também de alguns clichês, muitos tiros e cenas de ação. Vale a pena.

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