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Digitais encontradas no carro da marca Astra usado por bandidos para interceptar o carro do guitarrista Rodrigo Silva Netto, o Nettinho, do grupo Detonautas, podem ajudar a polícia a identificar os assassinos do músico, morto com um tiro no último domingo, na Avenida Marechal Rondon, no Rocha. Nessa quinta-feira, o delegado Ronald Hurst, da 25ª DP (Rocha), disse que as digitais poderão ser comparadas com amostras datiloscópicas de cinco suspeitos. Testemunhas do assassinato do guitarrista contaram que o músico foi xingado por um dos assaltantes.

Nessa quinta-feira, a banda Detonautas confirmou por meio de nota que cumprirá a agenda de shows. O grupo pretende prestar homenagens ao guitarrista morto durante as apresentações. Ninguém substituirá Nettinho, segundo os integrantes do Detonautas. Em entrevista ao jornal "O Globo", o vocalista da banda, Tico Santa Cruz, que durante o enterro de Nettinho na segunda-feira fez um discurso emocionado em protesto à situação de violência no estado do Rio, disse que não quer ver a classe média nas ruas pedindo paz.

- Juntar todo mundo para pedir paz agora é hipocrisia - afirma o músico.

O irmão do músico, Rafael Silva Netto, deve receber alta domingo. Ele e a avó, Maria da Silva Netto, estavam no carro com Nettinho quando foram abordados pelos bandidos. Rafael deixou na noite de terça-feira o Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital São Lucas, em Copacabana e foi transferido para um quarto. De acordo com Gilberto da Silva Neto, pai de Rafael, o jovem não corre risco de morrer.

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