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Drama, romance e aventura. Os três filmes mais recentes em cartaz trazem esses ingredientes para os curitibanos que forem aos cinemas da capital paranaense neste domingo (18). O maior destaque é a volta de King Kong às telonas.

Realizando um sonho de infância, Peter Jackson dirige a refilmagem de um dos mais famosos filmes do cinema. "King Kong" retorna em uma produção mais do que refinada e com efeitos de última geração nunca antes vistos em Hollywood. O cachê do diretor é o maior já pago para alguém dirigir um longa-metragem (US$ 20 milhões), e apesar da falta de originalidade que assola o cinema norte-americano, dedicado a sugar o que pode de refilmagens e adaptações de livros, quadrinhos e seriados de televisão, o resultado final vale a pena.

A história se passa em 1933, época em que a Grande Depressão ainda assolava os Estados Unidos. A atriz Ann Darrow enfrenta sérios problemas financeiros e tem dificuldades para sobreviver. Ela chega a pensar em trabalhar seminua em um cabaré em Manhattan e acaba até mesmo roubando para comer. É quando encontra Carl Denham, um cineasta meio picareta que está prestes a rodar um filme em locações exóticas, mas que teve o patrocínio do seu longa cancelado e sua antiga atriz principal abandonou o projeto. Ann, sem opção aceita o convite de Denham para estrelar o filme, após saber que o roteirista é ninguém menos que o conceituado dramaturgo Jack Driscoll, por quem ela se apaixona.

Todos, então, embarcam no cargueiro S.S. Venture, rumo a temida Ilha da Caveira, famosa por supostamente abrigar uma raça perdida e diversas criaturas consideradas extintas. Chegando a ilha, após o conflito com os indígenas locais, o macaco gigante dá as caras e se apaixona por Ann. Levado para Nova Iorque, King Kong sai de controle, e o resto da história segue os mesmos contorno das suas versões anteriores (de 1933 e 1976), só que com toques muito mais realistas e envolventes. No elenco, ótimas atuações de Naomi Watts como Ann Darrow, Jack Black como Carl Denham e Adrien Brody como Jack Driscoll.

Outra opção interessante é a produção franco-israelense "Alila". No longa, um senhor de idade avançada chamado Schwartz leva uma vida pacata em um condomínio entre as cidades de Tel Aviv e Jaffa. A partir daí, a paz inicial dá lugar ao desaparecimento de um jovem tenente que aluga, no mesmo condomínio, um apartamento para sua amante, e lá o casal costuma manter relações sexuais de forma ruidosa, o que incomoda Schwartz. Para agravar a situação, novos moradores decidem construir uma casa no jardim, que leva o então calmo senhor de idade decidir retirar os "invasores" do local a qualquer custo.

Indicado ao Oscar, "Camelos também Choram" é um documentário produzido entre Mongólia e Alemanha, que traz a história de uma família de pastores nômades que vivem no Deserto de Gobi, Sul da Mongólia. Lá, uma camela rejeita um dos seus filhotes, que é albino. Com a vida da jovem cria correndo perigo, os pastores enviam os seus filhos para um lugar onde há muita água. Neste local vive um músico, que pode salvar a vida do filhote, fazendo com que a fêmea o aceite.

Confira a programação dos cinemas

Reapresentação

"Cão de Briga" está em exibição no Cine Luz. O filme tem no elenco Jet Li, o ganhador do Oscar Morgan Freeman e o veterano Bob Hoskins. Na trama, o protagonista Danny (Li) vive e age como um cão, literalmente. Ele está sempre recebendo ordens de Bart (Hoskins), que o tirou das ruas com quatro anos de idade e só lhe ensinou uma única coisa na vida: lutar. Porém, o seu destino muda quando conhece Sam (Freeman), um cego afinador de pianos que mostra a Danny a humanidade e a dignidade que um ser humano tem direito de ter. A partir daí, ele luta pela vida contra Bart e seus capangas. A direção é de Luc Besson.

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