- Começa em Foz do Iguaçu a Virada Paraná
- Raridades de Degas podem ser vistas de graça durante Virada de Curitiba
- Seto Matsuri é atrativo na Virada Cultural de Curitiba
- Produção de "Esculturas andantes" abre programação da Virada de Curitiba
Uma multidão dançou e cantou com Dudu Nobre no palco Conexões, na Boca Maldita, centro de Curitiba. O show começou pontualmente ao meio dia e seguiu até às 13 horas.
Tocando o samba-enredo "É hoje", da União da Ilha (1982), o músico agitou muitas famílias presentes, que fizeram coro: "é hoje o dia da alegria... Diga espelho meu, se há na avenida..."
>> Veja fotos do show de Dudu Nobre na Boca Maldita
Assim que terminou a primeira música, Dudu agradeceu a presença de todos e elogiou a cidade. "Um prazer estar nesta cidade maravilhosa, que eu amo tanto!", disse Dudu.
"É uma cidade que respeita o samba e a cultura", disse o sambista, que tem 18 discos e mais de 160 músicas gravadas.
Ora tocando tamborim, ora tocando cavaquinho, o músico seguiu cantando "Chegue Mais" e "No Mexe Mexe, No Bole Bole". Foi quando o sol apareceu com mais força, e o público se soltou.
Simpático, Dudu Nobre conversou o tempo todo com a plateia, pedindo animação. O público respondeu à altura e delirou com o som de Adoniran Barbosa, "Trem das Onze".
Dudu tocou composições de diversos sambistas, como "Faixa Amarela", de Zeca Pagodinho, "Ai, Que Saudade Da Amélia", de Ataulfo Alves e Mário Lago, e "Goiabada Cascão", de Wilson Moreira e Nei Lopes, antes de voltar a emendar sucessos de sua lavra, como "Vou Botar Teu Nome Na Macumba" (com Zeca Pagodinho) e "Feliz da vida" (com Nei Lopes).
Depois de uma hora de show, o músico brincou chamando as torcidas dos principais times da cidade e cantou "O Campeão" como saideira.
A plateia ocupou cerca de meia quadra, se concentrando entre o palco e a entrada das Livrarias Curitiba da Avenida Luiz Xavier. Parte do público seguiu para o Palco Riachuelo, onde Zeca Baleiro se apresentaria às 13h30.
Veja fotos do show de Dudu Nobre na Boca Maldita