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O cineasta Rogério Sganzerla é tema do filme Mr. Sganzerla – Os Signos da Luz, de Joel Pizzini, que participará do festival | Ivan Cardoso/Divulgação
O cineasta Rogério Sganzerla é tema do filme Mr. Sganzerla – Os Signos da Luz, de Joel Pizzini, que participará do festival| Foto: Ivan Cardoso/Divulgação

O É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários anunciou seus primeiros selecionados da competição de longas, médias e curtas-metragens de 17.ª edição, que ocorre de 22 de março a 1.º de abril em São Paulo e Rio de Janeiro.

Um dos mais importantes festivais do gênero, o É Tudo Verdade é a principal janela da produção mundial de documentários na América Latina e, ao mesmo tempo, é ponta de lança dos documentários brasileiros para olheiros de outros festivais internacionais. "É uma honra lançar nova safra com raro vigor, nos longas e curtas, nas obras de cineastas consagrados e de jovens revelações", declarou Amir Labaki, fundador e diretor do É Tudo Verdade. "A paixão dos realizadores pulsa em cada produção." Por ora, a lista de selecionados da Competição Brasileira – Longas e Médias conta com títulos como Coração do Brasil, de Daniel Solá Santiago, que acompanha a volta de três integrantes da expedição realizada pelos irmãos Villas Bôas nos anos 50 ao centro geográfico do Brasil. Já Mr. Sganzerla – Os Signos da Luz, de Joel Pizzini, é um filme-ensaio que reconstrói o ideário do diretor Rogério Sganzerla.

Paralelo 10, de Silvio Da-Rin, toma o Paralelo 10.º Sul como seu ponto de partida. É ali, na pequena base Xinane, da Funai, que o pioneiro sertanista José Carlos Meirelles faz o difícil trabalho de proteger os índios isolados da região.

Dino Cazzola – Uma Filmografia de Brasília relê o registro da construção da capital federal. Tokiori – Dobras do Tempo acompanha famílias de imigrantes japoneses por três gerações. Duas outras biografias também fazem parte da disputa. Joel de Almeida e Josias Pires contam a vida do cordelista baiano Cuíca de Santo Amaro. Já Ivana Mendes e Tiago Arakilian retratam a obra dos irmãos Roberto, autores de marcos da arquitetura modernista.

7 brasileiros

Ao todo, sete longas inéditos no Brasil farão sua estreia na mostra competitiva. Desses, seis fazem sua première mundial. Cinco dos nove curtas em competição também são inéditos. Três longas nacionais totalmente inéditos serão apresentados nas Projeções Especiais e outros dois na mostra O Estado das Coisas. Outros títulos brasileiros inéditos, assim como a seleção internacional, serão anunciados nos próximos dias.

O documentário vencedor da disputa de longas e médias-metragens nacionais receberá prêmio no valor de R$ 110 mil e o Troféu É Tudo Verdade, criado pelo artista plástico Carlito Carvalhosa. O vencedor da disputa de curtas receberá prêmio no valor de R$ 10 mil e o Troféu É Tudo Verdade. O Festival volta a fazer uma itinerância em Brasília, entre 10 e 15 de abril.

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