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Roberto Carlos fez seu réveillon antecipado na Praia de Copacabana, zona sul do Rio, ontem à noite para mais de 500 mil pessoas, nas contas oficiais. Mas para Gleide Sampaio, de 38 anos, foi como se ele cantasse só para ela. "Você não tem noção do que é nunca ter tido dinheiro para ver o amor da minha vida e chegar aqui em uma noite de Natal", disse ela, quase às lágrimas.

Como milhares de fãs, a vendedora de São Gonçalo, região metropolitana do Rio, veio de longe, de ônibus, para assistir de perto ao que só via há anos pela TV, na Globo. Muitos na plateia acompanharam a montagem do palco, de 24 metros de largura por 17 metros de profundidade, desde o início dos trabalhos, no dia 10, no ponto mais nobre da praia, bem na frente do Hotel Copacabana Palace.

Em 50 anos de carreira é a segunda vez que Roberto Carlos opta por um especial com transmissão ao vivo - a primeira foi em 1983 no Ginásio do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo. A tradição dos programas natalinos começou em 1974, curiosamente, não no Natal, mas em 1.º de janeiro.

O público que enfrentou o sol durante o dia ainda teve paciência com as pequenas pausas e o pequeno atraso para o encaixe do especial na programação da Globo (o show começou às 21h45, 15 minutos depois do previsto, mas só foi transmitido depois das 22h20).

Entre os convidados, autoridades e suas mulheres cantavam todos os hits. Emoções, Além do Horizonte, Amor Perfeito, Cama e Mesa, e até mesmo o medley da Jovem Guarda que Roberto dividiu com a cantora Paula Fernandes. Também participaram do especial o grupo de pagode Exaltasamba, a dupla sertaneja Bruno e Marrone e a escola de samba do coração do cantor, Beija-Flor, que vai homenageá-lo no carnaval.

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