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Poucos atores são capazes de transformar o seu nome em uma franquia, um gênero. Nicolas Cage - com seus filmes de ação - é desses. "O Resgate", que estreia em cópias dubladas e legendadas, é o típico "filme Nicolas Cage". Genérico até a medula, poderia ir direto para DVD. Se tivesse um protagonista menos conhecido, provavelmente não chegaria às telas dos cinemas. Mas, ao menos no Brasil, os filmes protagonizados pelo ator fazem certo sucesso. Numa trama muito parecido com "Busca Implacável" (2008), protagonizado por Liam Neeson, a filha de Cage é sequestrada. Mas, ao contrário daquele outro longa, o ator, que no filme se chama Will, não é o agente do FBI, está do outro lado da lei - é o maior ladrão de bancos dos EUA e acaba preso após roubar 10 milhões de dólares. Mas ele se livra do dinheiro, logo que foi cercado, e por isso pega apenas 8 anos de prisão. Quando sai, tenta restabelecer contato com a filha (Sami Gayle), mas essa não quer nem saber do pai. O agente do FBI (Danny Huston) que o prendeu também não para de seguí-lo, pois espera que Will o leve até os US$10 milhões. Ele não é o único a crer que o dinheiro está escondido em algum lugar. Vincent (Josh Lucas), ex-comparsa de Will, quer a sua parte da grana, por isso sequestra a garota. Em nenhum momento se esclarece o que foi servido ao personagem de Cage na prisão, mas ele saiu de lá igual a um super-homem. Leva pancada, facada e tiro, mas não cai, continua distribuindo sopapos e pontapés - além de ser extremamente inteligente e pensar à frente de seus inimigos. Simon West ("Os Mercenários 2") dirige o filme de maneira burocrática. Aqui, como tem sido há alguns anos ("Reféns", "Perigo em Bangkok" e tantos outros), o show é de Cage - a legião de fãs (e só ela) poderá se divertir.

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