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Militares norte-americanos disseram nesta sexta-feira (8) que os relatos de que 147 civis morreram nos confrontos envolvendo forças dos Estados Unidos e o Taleban , no Afeganistão, são "extremamente exageradas" e que os investigadores continuam analisando os dados coletados nos locais. "Os investigadores acham que esses números são extremamente exagerados", disse a porta-voz militar Elizabeth Mathias. Segundo eles, descobertas preliminares de investigadores afegãos e norte-americanos sobre os mortos nas vilas de Ganjabad e Gerani, no oeste da província de Farah, podem ser divulgadas ainda nesta sexta-feira.

Um funcionário local disse ter listado, com base em informações de moradores locais, os nomes de 147 pessoas mortas durante os confrontos de segunda-feira à noite e terça-feira. Se os dados estiverem corretos, esse terá sido o pior caso de mortes de civis no Afeganistão desde a invasão de 2001, liderada pelos EUA com o objetivo de depor o regime do Taleban.

"Definitivamente, não estamos nem perto dessas estimativas", afirmou a porta-voz militar. Mathias disse que ainda não pode fornecer estimativas sobre quantas pessoas morreram. Moradores afegãos afirmam que a destruição foi resultado de bombardeio aéreo. Funcionários norte-americanos sugeriram que pelo menos algumas das mortes foram causadas por insurgentes, a quem os militares acusam de usar civis como escudos humanos quando enfrentam suas forças.

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