Exemplares do livro "O código Da Vinci", de Dan Brown, serão queimados publicamente em uma fogueira no próximo sábado em Ceccano, região central da Itália, segundo anunciaram nesta quinta-feira autoridades municipais citadas por meios de comuicação locais.

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A iniciativa provocou reações contrárias porque, de acordo com seus críticos, lembra os tempos da Inquisição ou dos totalitarismos do século XX. Para os promotores da queima dos livros, Stefano Gizzi e Massimo Ruspantini, sua ação é justificada porque o romance "ofende gravemente Jesus".

Giulia Rodano, conselheira de Cultura, Espetáculos e Esportes da região de Lazio, à qual pertence Ceccano, condenou a iniciativa afirmando que "os livros nunca devem ser queimados".

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- Essas ações sempre foram precursoras das piores desgraças, como os totalitarismos do século passado, que foram experiências históricas das quais muitas pessoas, inclusive na nossa região, ainda não se esqueceram - disse Rodano.

- Um ato deste tipo ofende todos os cidadãos de nossa região, que neste momento vivem uma expectativa muito grande por causa da comemoração do Ano Mundial do Livro - afirmou a conselheira.

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