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As fãs de Bridget Jones, personagem fictícia que representa a mulher comum, foram às redes sociais expressar sua indignação porque a escritora Helen Fielding matou o alvo amoroso Mark Darcy em seu último romance. Em "Bridget Jones: Mad about the Boy", a londrina de 30 e poucos anos obcecada com sua vida romântica, seu peso e o consumo de cigarros, que capturou o espírito do tempo dos anos 1990, tornou-se uma viúva de 50 e poucos anos com dois filhos e um namorado garotão. "SPOILER ALERT: Nãããããããooooooooooo! O novo livro de Bridget Jones não é o que estávamos esperando", tuitou Amanda@mosschop2000 na terça-feira. O primeiro romance de Fielding, "O Diário de Bridget Jones", saiu em 1996, e "Bridget Jones: A Idade da Razão" em 1999. Os dois livros venderam mais de 15 milhões de cópias em todo o mundo. O apelo trapalhão da personagem foi levado às telonas em dois filmes estrelados por Renée Zellweger como Bridget, junto com Hugh Grant e Colin Firth como Mark Darcy, e provocou uma enxurrada de colunas, livros, programas de televisão e outros filmes do gênero. O personagem de Darcy nos romances de Fielding pega seu nome emprestado do herói distante de "Orgulho e Preconceito", criado no século 19 pela escritora inglesa Jane Austen. Alguns fãs se recusaram a aceitar que Fielding pudesse matar seu Darcy, um advogado que defende os direitos humanos e que resgata Bridget de uma prisão tailandesa no segundo filme. "Darcy não morreu. Podem me chamar de teimosa, tudo bem, mas eu me recuso a aceitar o novo livro como cânon ‘Bridget Jones'", tuitou Charlotte Runcie@charlotteruncie. Bridget Jones, que saiu da coluna de jornal de Fielding escrita nos anos 1990, também lida no novo livro com os desafios da mídia social. Jones lamenta mandar mensagens quando está bêbada, jeans skinny e o fato de não ter seguidores no Twitter.

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