Programe-se
Puzzle
Sesc Pinheiros Teatro Paulo Autran (R. Paes Leme, 195 São Paulo), (11) 3095-9400. Quinta-feira, às 21 horas, e domingo, às 18 horas (partes A e C); sexta-feira e sábado, às 20 horas (parte B). Até 22 de dezembro. Ingressos de R$ 4,80 a R$ 24. Classificação indicativa: 18 anos.
Um caldeirão de textos literários é derramado no palco de Puzzle, espetáculo de Felipe Hirsch em cartaz em São Paulo. O caldo tem uma pitada de A Noite da Paixão, de Dalton Trevisan, foi apimentado com Sexo, de André SantAnna, e engrossado com Minifesto, de Paulo Leminski. Ao todo, são 15 os ingredientes, todos extraídos de obras de autores brasileiros.
"Puzzle é uma apresentação literária e social deste país estranho que é o Brasil, tão agredido quanto agressor, tão violento quanto doce", explica Hirsch, que levou os textos ao palco sem adaptação. "Não quis transformá-los em dramaturgia. É literatura pura", afirma.
As obras dão corpo às três partes (A, B e C) que compõem Puzzle (quebra-cabeça em inglês). "Como no jogo, as peças precisam ser encaixadas pelo espectador", sugere Hirsch.
A primeira parte se dedica a traçar uma visão geral do país, enquanto a segunda fecha o recorte nos novos ricos. Menos social e mais poética, a terceira parte se debruça sobre o próprio ato literário. "O tema é a liberdade da imaginação gerada pela literatura", conta o diretor.
Hirsch considera Puzzle seu trabalho mais experimental e coletivo. Reuniu um elenco raro para a empreitada, formado por Marat Descartes, Rodrigo Bolzan, Georgette Fadel, Isabel Teixeira e Felipe Rocha, entre outros.
-
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
-
Em pré-campanha, Nunes encontra papa, entrega imagem de Nossa Senhora e pede oração pelo RS
-
Governo tentou manter “saidinhas” de presos em troca de não criar novo crime de “fake news”
-
Sob governo Milei, Argentina obtém em abril superávit financeiro pelo quarto mês consecutivo
Deixe sua opinião