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Colin Firth e Helena Bonham Carter vivem os reis George VI e Elizabeth, da Inglaterra, no elogiado filme The King’s Speech, do diretor Tom Hooper | Divulgação
Colin Firth e Helena Bonham Carter vivem os reis George VI e Elizabeth, da Inglaterra, no elogiado filme The King’s Speech, do diretor Tom Hooper| Foto: Divulgação

Toronto - O Festival de Cinema de Toronto ainda não revelou sua joia oculta deste ano, como já fez com Quem Quer Ser Um Milionário?, mas chega à metade apresentando potenciais candidatos ao Oscar de 2011 – como o rei gago de Colin Firth, a sombria bailarina de Natalie Portman e um drama explícito de sobrevivência dirigido por Danny Boyle.

Num ano com poucos sucessos de crítica, observadores do setor ficam atentos à safra de outono no Hemifério Norte – apresentada nas últimas duas semanas nos festivais de Veneza, Toronto e Telluride. Os distribuidores adoram o evento porque serve de teste para grandes plateias, às vezes impulsionando um filme que tenha escapado aos radares da crítica em outros festivais.

Cisne Negro, de Darren Aronofsky já havia chamado atenção em Veneza. Tanto lá quanto em Toronto, Natalie Portman foi apontada como candidata ao Oscar de melhor atriz. Entre as estreias, The King’s Speech, com Colin Firth no papel do rei George VI (pai da rainha Elizabeth II) e Geoffrey Rush como seu fonoaudiólogo, esteve entre as mais comentadas. "Esse filme traz as indicações de melhor filme e melhor ator estampadas", disse o blog Risky Business, da publicação Hollywood Reporter. "E talvez de melhor roteiro, diretor (Tom Hooper, da minissérie John Adams) e ator coadjuvante, também."

Há expectativas de indicações também para 127 Hours, com Ja­­mes Franco no papel do alpinista Aron Ralston. Uma cena explícita de amputação, inspirada num acidente real de 2003, teria levado alguns na plateia a desmaiarem, e fez de Franco um candidato ao Oscar de melhor ator. A direção é de Danny Boyle, cujo modesto Quem Quer Ser um Milionário? conquistou a plateia de Toronto em 2008 e acabou levando o Oscar de melhor filme.

Clint Eastwood, por sua vez, dividiu opiniões com seu novo longa, Hereafter, exibido sem o habitual aparato midiático que cerca as grandes estreias – nada de entrevista coletiva, perguntas da plateia ou pose para fotos. As primeiras críticas a respeito do drama sobrenatural estrelado por Matt Damon foram contraditórias, mas o sucesso de Eastwood nos Oscars e outros prêmios – com filmes como Sobre Meninos e Lobos, Menina de Ouro e Cartas de Iwo Jima – não pode ser subestimado.

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