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Mais uma prova do excelente momento do cinema colombiano, “A Terra e a Sombra”, do estreante César Augusto Acevedo, foi vencedor do prêmio Caméra d’Or, do Festival de Cannes. Reconhecimento internacional é bom. Ainda mais quando se mostra plenamente merecido, como no caso. O filme é despojado, sem deixar de ser intenso. Aponta uma situação de injustiça social, sem cair no miserabilismo. É político, sem esquecer que, no cinema, o humano aparece antes de tudo, das convicções pessoais e teses sociológicas. Em termos de linguagem cinematográfica, Acevedo exibe domínio de câmera, usa o tom seco que, em momento algum, cede ao sentimentalismo.
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