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O Festival do Rio estende hoje seu tapete vermelho para recepcionar Arnaldo Jabor e sua equipe no Cine Odeon BR. O filme "A Suprema Felicidade", que assinala o retorno do diretor ao cinema, após quase duas décadas dedicadas ao jornalismo, inaugura hoje o evento que começa, a partir de amanhã, para o público. Até dia 7, serão mais de 300 títulos, em cerca de 30 locais de exibição.

No longa, Jabor se volta para a própria infância e juventude, refletindo sobre um Rio um tanto mítico, num país meio de sonho. Um filme pessoal, não autobiográfico. Os cariocas descobrem primeiro Marco Nanini, que faz o avô, e Jayme Matarazzo, em quem o cineasta projeta os sonhos de sua geração. Nanini nunca esteve melhor e Jayme é uma revelação. O filme estreia no final de outubro, o Rio agora é só uma vitrine.

O festival é dividido em várias seções (Culturas de Resistência, Panorama, Brasil do Outro, Expectativa, Filme Doc, Mundo Gay, Meio Ambiente, etc.). O Rio traz os vencedores de Cannes ("Uncle Bonmee Who Can Recall His Past Lives", de Apichatpong Weerasethakul) e Veneza ("Somewhere", de Sofia Coppola), entre muitos outros. Ainda nem começou e alguns já estão com os ingressos esgotados. A venda começou sábado passado, pelo site do evento - www.festivaldorio.com.br. Como todo ano, o festival coloca o foco sobre um país e este ano o escolhido foi a Argentina, que ganhou seu segundo Oscar (por "O Segredo dos Seus Olhos", de Juan José Campanella).

Menina dos olhos da programação, a Première Brasil tem sido, nos últimos anos, a principal vitrine do cinema brasileiro. Olheiros internacionais - de Berlim, principalmente - vêm ao Rio garimpar títulos que poderão sair da competição da Première Brasil para os maiores eventos de cinema do mundo. Nem todos os filmes que concorrem ao Redentor, categorias ficção e documentário, são inéditos.

O festival aceitou este ano inscrições de filmes já exibidos em Tiradentes ("Elvis e Madona", de Marcelo Lafite) e Gramado ("Diário de Uma Busca", de Flávia Castro). A ênfase, de qualquer maneira, está nos inéditos, que incluem títulos como "Boca do Lixo", do paulista Flávio Frederico; "O Senhor do Labirinto", surpreendente estreia de Ronaldo Motta; e "Como Esquecer", de Malu Martino.

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