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"Right at your door" prendeu a atenção do público do festival de cinema de Sundance ao transportar o espectador para uma jornada angustiante e claramente desconfortável. Seu tema joga com o medo de qualquer pessoa no mundo pós-11 de setembro: a explosão de bombas sujas em uma grande cidade.

Trabalhando com um orçamento modesto, mas capaz de incluir efeitos especiais e acrobacias de carros quando necessário, o diretor estreante Chris Gorak mostra na tela o pânico, a frustração, a falta de comunicação, as informações conflituosas da mídia e a sensação horripilante de medo.

É um filme duro, o que poderá ser um empecilho na hora de vendê-lo.

Brad (Rory Cochrane), um músico desempregado, despede-se de sua mulher Lexi (Mary McCormick), que vai para o trabalho em um dia ensolarado em Los Angeles. Ele escuta então um boletim de rádio sobre as primeiras explosões no centro da cidade, para onde Lexi foi.

Incapaz de contatar a mulher pelo celular, Brad entra em seu carro e corre naquela direção. Mas a polícia já havia isolado o bairro. Ele chega a ver um policial matar a tiros um civil. No rádio do carro, Brad escuta notícias sobre toxinas mortais lançadas no ar. Ele compra um equipamento de sobrevivência em uma loja local e corre para casa. Fumaça enche o ar, e o rádio aconselha os cidadãos a isolarem suas casas contra químicos.

Isso significa que Lexi ficará de fora se retornar. Com a ajuda de um vizinho faz-tudo (Tony Perez), que buscou refúgio com ele, Brad finalmente consegue isolar a casa. Na hora em que Lexi, obviamente doente, volta, fica claro que deixá-la entrar significará a morte para todos.

O filme tem uma primeira parte que prende a atenção, e um ato final atraente, mas a parte do meio se estende demais para mostrar a frustração do marido e da mulher que contemplam sua própria mortalidade.

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