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Nenê, que se apresenta com o seu trio na sexta-feira: música complexa, mas fácil de ouvir | Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo
Nenê, que se apresenta com o seu trio na sexta-feira: música complexa, mas fácil de ouvir| Foto: Ivonaldo Alexandre / Gazeta do Povo

Roteiro

Confira informações desta e de outras atrações no Guia da Gazeta do Povo.

O último fim de semana da 31.ª Oficina de Música de Curitiba tem uma programação variada, que vai de música das Ilhas Canárias à MPB local.

Entre os destaques estão três shows no Teatro da Reitoria (R. XV de Novembro, 1.299) que devem ser marcados pela destreza dos músicos com seus instrumentos.

Na sexta-feira, professores dos cursos da Oficina, como Aquiles Baez, Michelangelo 4tet, Vinícius Dorin, Marco Pereira e Toninho Ferragutti sobem ao palco sozinhos e em formações flutuantes para uma noite marcada pelo improviso.

Na sábado, os virtuoses Irio Júnior (piano) e Alberto Lucas (contrabaixo) acompanham o baterista Nenê em um show que reúne algumas de suas composições de mais difícil execução.

"Com Irio e Alberto, pude experimentar mais nas composições, que puderam ficar mais refinadas", explica o músico, que já tocou com artistas como Elis Regina, Egberto Gismonti, Milton Nascimento e Hermeto Pas­­coal. "Mas é uma música com sentimento, que não é complexa para quem ouve", diz.

Entre os temas tocados pelo Nenê Trio, que trabalha com harmonias sofisticadas e ritmos variados como maracatu, frevo e baião, estarão faixas do CD Inverno, lançado no ano passado.

No sábado, será a vez dos chorões – músicos também tradicionalmente muito habilidosos, conforme explica o cavaquinhista Márcio Almeida Hulk, do Rio de Janeiro.

"Nas décadas de 1920, 40 e 50, eram comuns desafios entre chorões, que incitavam outros músicos da roda de choro a acompanhá-los em seus virtuosismos", explica o músico, que deve apresentar músicas de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Ernesto Nazareth e outros ícones do choro ao lado de Antonio Rocha (flauta), Fernando César (violão) e convidados.

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