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O ator Keanu Reeves prestou depoimento esta quarta-feira, na Justiça, em outro processo que o fotógrafo brasileiro Adilson Silva move contra ele. Apesar de, em setembro, uma juíza de Los Angeles declarar o ator inocente da acusação de atropelamento, livrando-o de qualquer pena de prisão, o paparazzo exige agora indenização, porque ficou sem trabalhar devido ao machucado no punho.

Nos depoimentos desta quarta, Reeves e o brasileiro deram versões diferentes para o fato. O astro de "Matrix" disse que deu partida com seu Porsche sem intenção de atingir o fotógrafo, que estava no seu caminho e negou ter fugido. Reeves disse ter parado e que pediu a testemunhas do acidente que ligassem para os serviços de emergência e até ofereceu água ao fotógrafo.

Silva, de 28 anos, disse que o carro do ator atingiu seu joelho levando-o a cair de costas no chão. E comletou dizendo ter machucado gravemente seu punho, impedindo-o de trabalhar por dias.

"O que realmente ocorreu foi o carro que me atropelou, me jogou de costas e eu tentei me proteger", disse Silva no seu depoimento, que foi interrompido por um recesso da corte. Ele voltará a ser interrogado pelo advogado de Reeves.

O paparazzo afirma ter gasto cerca de US$ 40 mil (R$ 90,1 mil) em cuidados médicos desde o incidente ocorrido em março de 2007, em Palos Verdes (sudoeste de Los Angeles). O brasileiro pede indenização pelos salários não ganhos no período em que esteve machucado e pelos gastos médicos.

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