O cantor Jorge Ben Jor, 70 anos, interrompeu um show na noite de sábado (13) depois de discutir com um homem na plateia do Circo Voador, no Rio. Ele disse ter sido alvo de uma ofensa racista.
O incidente ocorreu quando a banda de Ben Jor executava a música “Take It Easy my Brother Charles”.
- Música negra domina o Grammy
- Kanye West lança “The life of Pablo” em Nova York
- Integrantes do grupo britânico Viola Beach morrem em acidente de trânsito
De acordo com o jornal “O Globo”, o artista mandou o trompetista parar de tocar e pediu que o espectador subisse ao palco.
Os dois discutiram e foram apartados por integrantes da banda, segundo o relato.
Em seguida, Ben Jor se dirigiu à plateia em tom de indignação. Ele disse que interrompeu o show após ser chamado de “crioulo sujo”.
“Esse cara ficou me chamando de ‘crioulo sujo’. Não vou aceitar isso. Sou carioca e brasileiro. O que um sujeito desses está fazendo neste show?”, afirmou, segundo o relato do jornal “O Globo”.
“Mas não vou estragar a noite. Vamos para um grande momento, vou chamar minha musa”, prosseguiu Ben Jor, antes de convidar ao palco a cantora Marisa Monte, que fez uma participação especial na noite.
Juntos, os dois cantaram “Balança Pema” e “Descalço no Parque”, músicas do repertório do cantor que foram regravadas por Marisa na década de 1990.
Na tarde de domingo (14), a assessoria de Ben Jor disse à Folha de S.Paulo que divulgaria uma nota sobre o incidente. Horas depois, entretanto, voltou atrás e disse que o artista preferia não se pronunciar no momento.
As páginas do cantor em redes sociais também não fizeram menção ao caso.
A reportagem não conseguiu contato com a assessoria do Circo Voador, onde o cantor se apresentou na sexta (12) e no sábado (13).
-
Mais forte do que nunca: que aparato contra "desinformação" o TSE preparou para eleições 2024
-
PEC do quinquênio turbina gasto do Brasil com o Judiciário, que já é recorde
-
Uma família inteira na prisão: a saga dos Vargas no 8/1 encerra série de entrevistas de Cristina Graeml
-
Programa Cátedra Jurídica estreia com pesquisador que revolucionou Direito Constitucional no Brasil