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A atriz Lindsay Lohan | REUTERS/Phil McCarten
A atriz Lindsay Lohan| Foto: REUTERS/Phil McCarten

A proprietária de uma joalheria de Los Angeles prestou depoimento, nesta sexta-feira (22), dizendo que Lindsay Lohan saiu de sua loja sem pagar por um colar de US$ 2,5 mil e que não houve acordo nenhum para que o pagamento fosse feito depois.

Sofia Kaman, proprietária da joalheria Kamofie & Co, disse numa audiência preliminar que no dia 22 de janeiro Lohan entrou na loja, experimentou um colar de ouro e saiu. Ela deu falta do colar 10 minutos depois da saída da atriz.

A promotora Danette Meyers perguntou: "Você algum dia fez um acordo com a ré, de que ela poderia entrar na sua loja, pegar a jóia e pagá-la depois?"

"Não", respondeu Kaman.

Lohan, de 24 anos, nega ter roubado o colar. Amigos falaram que a atriz acreditava que a jóia estava emprestada.

A audiência preliminar desta sexta-feira (22) foi a primeira oportunidade que o advogado de Lohan teve para apresentar sua versão da história e para os procuradores mostrarem evidências contra a atriz.

Agora, um juiz decidirá se a estrela deve ir a julgamento diante de um tribunal por uma acusação de furto maior e, se for condenada, poderá enfrentar até três anos de prisão.

O caso é o mais recente de uma série de problemas legais de Lohan, entrando e saindo de programas de reabilitação, da cadeia e dos tribunais desde 2007. Ela ficou sentada calmamente durante os procedimentos de sexta-feira, vestindo um casaco escuro, calças azuis e echarpe branca.

Ao ser questionado pelo advogado de Lohan, Kaman admitiu ter vendido o vídeo da câmara de segurança da loja com o incidente para um jornalista, e que ele o exibiu na TV.

Kaman, porém, afirmou não ter recebido nenhum dinheiro pelo acordo e minimizou as sugestões de que o incidente tinha sido uma boa propaganda para a joalheria.

Uma vendedora da Kamofie testemunhou que, quatro dias antes do suposto roubo do colar, Lohan visitou a loja e quase saiu com um brinco na orelha. A vendedora a lembrou de devolver o brinco.

Lohan recusou em março um acordo estabelecido pelas autoridades para ficar entre três e seis meses atrás das grades caso se declarasse culpada.

A atriz está em liberdade condicional por uma pena imposta em 2007, por dirigir bêbada e posse de cocaína. Em 2010, passou duas semanas na prisão e poderia ter ido ao cárcere por ter rompido sua liberdade provisória.

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