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Heloísa Pérrissé é a estrela de A Segunda Dama, nova atração da Rede Globo | Divulgação
Heloísa Pérrissé é a estrela de A Segunda Dama, nova atração da Rede Globo| Foto: Divulgação

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A Segunda Dama

Quintas-feiras, às 23h20. Rede Globo.

Após uma leva de séries policiais e de humor, a tevê Globo se prepara para estrear sua primeira "dramédia", como é chamado o gênero que une comédia ao drama, na próxima quinta-feira, 15.

A Segunda Dama, estrelado por Heloísa Pérrissé, conta a história clássica das irmãs gêmeas idênticas que se reencontram após anos separadas. Sem ninguém saber, decidem trocar de vidas.

O enredo é batido, reconhece a atriz, que também assina os roteiros junto a Paula Amaral e Isabel Muniz.

"Mas ninguém ama o desconhecido", diz. "Quando você vai a um show de rock, quer ouvir o hit", completa.

Segundo a atriz, o diferencial desta trama é o mix de romance, mistério e suspense acrescentados ao roteiro.

Na história, as gêmeas se separam aos nove anos, após uma tragédia familiar. Analu fica rica após casar com um herdeiro de frigoríficos. Já Marali é vendedora de sacolé no Piscinão de Ramos. "Eu fiz um trabalho de cisão entre as duas no bisturi, como se o signo virasse entre o nascimento de uma e outra: escorpião e sagitário", afirma Heloísa Périssé.

Analu, explica a atriz, é escorpião, mais sexual e misteriosa. Marali é sagitário, totalmente solar. "Me falaram que isso não faz sentido, que gêmeos não podem ter signos diferentes, mas é minha licença poética."

Wolf Maya, diretor de núcleo responsável pela série, se diz confortável com o tema, que tratou no remake de Mulheres de Areia (1993), com Glória Pires interpretando as gêmeas Ruth e Raquel. "Naquela época, a Glória foi a dona da novela. Agora, a Helô faz essa interpretação de forma intensa e divertida."

Cara de cinema

A Segunda Dama faz parte do esforço da Globo em suprir a demanda por séries semanais com arco dramático que perdura por temporadas.

Além dela, neste ano a emissora exibiu tramas como a comédia Doce de Mãe, com Fernanda Montenegro, e os policiais A Teia, com João Miguel, e O Caçador, com Cauã Reymond.

Seja pelo horário de exibição (geralmente às 23 horas) ou pela dificuldade de realizar o formato ainda novo no país, as séries não conseguiram muita repercussão.

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