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Seriados sobre plantões médicos e autópsias em Las Vegas ainda são os campeões de audiência nos Estados Unidos, mas entre eles apareceu um inesperado concorrente de peso que não trata de nada disso. Inspirado nas histórias em quadrinhos e com um pé nos X-Men, "Heroes" estreou na TV com uma audiência de 15 milhões de espectadores. Essa montanha de gente já esperava há meses pela estréia em fóruns e sites na internet. Prometida como "o novo Lost", a série não decepcionou. A história de pessoas comuns que aos poucos descobrem ter superpoderes foi além do seriado que serviu como comparação.

Um dos trunfos de "Heroes" foi não encher o público de enigmas sem solução, como fez "Lost". Enquanto a trama dos perdidos na ilha está cada vez mais incompreensível, o que se refletiu na queda da audiência na terceira temporada, os mistérios de "Heroes" não se atropelam, mesmo envolvendo vários personagens.

Na primeira temporada, que estréia no Brasil nesta sexta-feira (2), no Universal Channel, os recém-descobertos heróis tentam descobrir como evitar que uma explosão nuclear atinja Nova York. Isaac Mendez, um artista viciado em drogas que consegue ver o futuro, pintou a catástrofe. Do Japão, em busca do artista, viaja Hiro Nakamura, que segue as pistas deixadas por um gibi desenhado por Mendez.

Enquanto isso, outro núcleo traz Peter Petrelli, que sonha constantemente que pode voar até o ponto em que se convence disso. Peter se torna então um obstáculo para o irmão, que concorre ao cargo de deputado. No meio disso tudo está Mohinder Suresh, filho do professor Shandra Suresh, um cientista que desenvolvia estudo sobre pessoas que sofriam mutações e desenvolviam superpoderes.

Aos poucos, os personagens vão se encontrando e tomando conhecimento de seus poderes e da possível tragédia em Nova York. E ainda há uma organização secreta e o supervilão Sylar, que aparece pouco nos primeiros capítulos.

A óbvia inspiração nos quadrinhos (principalmente em X-Men, apesar da natureza dos poderes que os personagens desenvolvem ser diferente) não é acaso. Dois dos produtores que trabalham com o criador Tim Kring já bateram ponto nas principais editoras de quadrinhos do EUA, Marvel e DC Comics. Até o produtor de "Lost" confessou que ele gostaria de ter tido a idéia de criar "Heroes". É a vitória dos quadrinhos. E em horário nobre.

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