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Veiga: o novo presidente | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Veiga: o novo presidente| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

O historiador José Carlos Veiga Lopes, de 69 anos, é desde a manhã de ontem o novo presidente da Academia Paranaense de Letras (APL). A eleição aconteceu no Restaurante do Senac, no centro de Curitiba, e ainda elegeu, para a nova diretoria, Chapa Túlio Vargas, os acadêmicos Metry Bacila e Chloris Casagrande Justen como vice-presidentes. O mandato é de dois anos.

Lopes, ocupante da cadeira 14, engenheiro civil, autor de 16 livros, nem conseguia verbalizar a emoção diante do acontecimento. "Fico contente, mas nem sei o que dizer ainda." Ele substitui o interino Lauro Grein Filho, eleito como presidente desde a morte de Túlio Vargas, em março passado, que ficou 14 anos à frente da instituição.

A APL passa por um momento atípico. Nos bastidores, comentava-se que o adiamento da reformulação do estatuto quase impediu a renovação da nova diretoria, mas um "acordo de cavalheiros" pacificou possíveis desentendimentos. Outro impasse diz respeito à ocupação de três cadeiras: a 37 (de Hellê Vellozo Fernandes, falecida semana passada), a 23 (de Túlio Vargas) e a 1 (de Valfrido Pilotto, vaga desde a sua morte em 2006). Lopes anuncia que, em 2009, abrem-se as inscrições para a disputa, mas não sabe se, necessariamente, os três postos serão preenchidos simultaneamente.

Um dos "desejos de consumo" dos acadêmicos é vir a ter uma sede própria. "Mas não temos condições. A anuidade (para cada um dos 40 integrantes) é de R$ 300. Mal conseguimos editar duas edições anuais da revista da APL", desabafa Lopes.

Ontem, acadêmicos (que pedem para não serem identificados) já começavam a fazer campanha por Laurentino Gomes, paranaense de Guarapuava, autor do best seller 1808. "Mas não adianta fazer pressão. Cabe ao autor se inscrever e disputar a vaga", explica o presidente recém-empossado.

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