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O curta-metragem croata Mezanin discute a repressão feminina numa pequena localidade no interior do país | Divulgação
O curta-metragem croata Mezanin discute a repressão feminina numa pequena localidade no interior do país| Foto: Divulgação

Selecionados

Confira alguns dos filmes já confirmados para a primeira edição do Festival Olhar de Cinema:

Janela internacional:

Longa-metragem:

• Música Campesina (Chile/EUA, 2011), de Alberto Fuguet.

Alejandro Tazo, um chileno de 30 e poucos anos, chega de ônibus em Nashville, vindo da costa oeste dos Estados Unidos. Ele foi assaltado no caminho? Por que ele está ali? Como ele chegou ali?

Curtas-metragens

• Mezanin (Croácia, 2011), de Dalibor Matanic.

Mezanin se passa em uma cidade alienada, ditada por princípios impiedosos da sociedade coorporativa, na qual uma jovem mulher aceita ser reduzida a simplesmente carne humana, pois essa é a única forma de existir dentro do jogo da sobrevivência.

• One Night with You (Canadá, 2011), de Jeanne Leblanc.

Desde a infância, Samuel sempre foi gordo. Contudo, aos seus 23 anos, suas fantasias, como a de todos os homens de sua idade, são garotas magras.

Novos olhares

Longa-metragem

• Para Além das Montanhas (Portugal, 2011), de Aya Koretzky.

A vida de uma imigrante japonesa em Portugal, segundo sua própria perspectiva.

  • O canadense One Night with You: obesidade e desejo
  • O filme Para Além das Montanhas, de Portugal

A 11 dias da data prevista para a divulgação da programação oficial da primeira edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, que acontecerá entre 29 de maio e 4 de junho de 2012, a organização do evento está trabalhando a todo vapor. Segundo o produtor Antônio Junior, um dos três diretores do festival ao lado do cineasta Aly Muritiba (de A Fábrica) e de Marisa Merlo, também sócia e produtora da Grafo – empresa responsável pela organização da iniciativa –, a fase de seleção já foi encerrada, com 27 longas-metragens e 26 curtas garimpados entre mais de mil títulos inscritos, vindos de todo o mundo (confira quadro ao lado).

"Agora estamos na fase de convites, na qual informamos aos realizadores e produtores em quais mostras pretendemos programar seus filmes. Daí, eles aceitam ou não", contou Antônio à reportagem da Gazeta do Povo. Os títulos, longas e curtas, serão divididos em duas mostras competitivas: Janela Internacional, da qual produções brasileiras também vão participar ao lado das estrangeiras; e Olhares Brasil, para realizadores brasileiros, ou residentes no país há pelo menos dois anos.

Há, também, para os longas-metragens, as mostras Novos Olhares, para realizadores (inclusive brasileiros) com no máximo dois filmes no currículo; e Outros Olhares, voltada para propostas cinematográficas de todo o mundo. A ideia é também organizar a Mirada Paranaense, não competitiva, exclusivamente para filmes estaduais – curtas e longas.

Segundo o produtor, a maior parte dos filmes inscritos é de novos cineastas com um, dois ou, no máximo, três títulos no currículo. Os longas pré-selecionados vêm de países tão diversos quanto Islândia, Iraque, Bulgária e Argentina, além do Brasil, é claro. Entre os curtas, há filmes da Croácia, Argélia, China, Bolívia, só para citar alguns países.

Para a exibição dos filmes em competição, a Grafo fechou a cessão de duas salas de exibição com o Espaço Itaú de Cinema – novo nome do antigo Unibanco Arteplex, no Shopping Crystal. A Cinemateca de Curitiba será o terceiro espaço de projeções. Também já estão acertados os apoios do Sesc – Paço da Liberdade, onde serão promovidos debates com os realizadores na parte da manhã e seminários à tarde, e com o Sesi/Senai, que viabilizará uma mostra itinerante por municípios da Grande Curitiba.

O evento, que terá sete dias de duração, foi aprovado pela Lei Rouanet, dispositivo federal de incentivo à cultura. A iniciativa terá como patrocinador principal a Volvo, que destinou ao festival o equivalente a R$ 153 mil. Por meio do projeto Conta Cultura, cujo objetivo é facilitar a parceria entre produtores e empresas estatais do Paraná interessadas em patrocinar propostas culturais, a Copel entrou com um total de R$ 100 mil, mesmo valor da contribuição da Schweppes (marca de refrigerantes da Coca-Cola), também via Lei Rouanet.

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