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O Iphan, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, intensifica a busca por bens culturais tombados que foram roubados, furtados ou estão desaparecidos. O órgão firmou parceria com a Interpol para disponibilizar em seu banco de dados cerca de 80 obras procuradas pelo Iphan, selecionadas na etapa inicial desse trabalho, tanto para circulação na sua rede segura, como para permitir o acesso ao público pela internet.

Algumas obras do patrimônio brasileiro despertam interesse estrangeiro, como a pintura de Henry Matisse roubada do Museu da Chácara do Céu, que está entre as obras mais procuradas pela Interpol.

Segundo informações da polícia internacional, para combater o roubo de bens culturais, tanto o público como as organizações envolvidas no problema e precisam se inteirar do assunto. É esse o objetivo da Interpol ao se atualizar o seu banco de bens culturais procurados. Para a catalogação das obras brasileiras, o Iphan contratou a museóloga Catarina Lúcia Faria.

O Iphan atua ainda em parceria com a Polícia Federal na investigação do roubo dos bens culturais brasileiros. O patrimônio nacional sofreu uma série de perdas, principalmente no Rio, de obras de artes plásticas, como esculturas e pinturas, e de objetos de arte sacra, como imaginárias e objetos litúrgicos. As últimas obras roubadas do Iphan foram imagens sagradas em madeira da Igreja Nossa Senhora da Conceição de Almofala, em Itapema (CE); um cálice litúrgico do Mosteiro de São Bento, em Olinda (PE); e uma coroa em prata portuguesa do Museu de Arte Sacra dos Jesuítas, em Embú (SP).

De acordo com informações da Interpol, tanto países desenvolvidos como em desenvolvimento são afetados igualmente pelo roubo de bens culturais. Por isso a polícia internacional está se empenhando em uma série de ações e desenvolvendo parcerias para combater o comércio ilícito de objetos culturais. O banco de dados de obras procuradas pela Interpol está disponível no endereço eletrônico: http://www.interpol.org/Public/WorkOfArt/Search/RecentThefts.asp

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