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O Itaú Cultural lança na próxima segunda-feira novos editais do Programa Rumos. Neste ano, o instituto irá promover projetos de cinema, vídeo e dança. Poderão concorrer artistas de todo o país. No mês de junho, será lançado o terceiro edital do ano, para a área de Arte e Tecnologia, que completa o ciclo do programa em 2006. No total, o Itaú Cultural prevê gastos de R$ 6 milhões com o programa neste ano, sendo que cerca de 50% são abatidos do pagamento de impostos do banco, por meio da Lei Rouanet de incentivo à cultura. Os editais estarão disponíveis a partir da semana que vem em www.itaucultural.org.br

O Rumos é o principal projeto de fomento do instituto, criado há 19 anos. A cada ano, a organização escolhe algumas áreas da cultura – normalmente de duas a quatro – para beneficiar. A segunda etapa ocorre com seminários em várias cidades do país sobre os temas escolhidos. Na terceira fase, os autores dos projetos pré-selecionados vão a São Paulo para um seminário. Depois disso, os vencedores são determinados e podem realizar seus projetos. A última etapa inclui a difusão do material produzido e o seu armazenamento. "Temos de cuidar da memória do projeto, publicando, gravando e organizando o que já foi feito", afirma Eduardo Saron, superintendente do Itaú Cultural.

O edital para a área de cinema e vídeo prevê a realização de cinco médias-metragens. Cada um dos selecionados ganhará R$ 100 mil para fazer seu filme. Necessariamente, os projetos devem ser de documentários. O formato escolhido para 2006 é diferente das edições anteriores. "Passamos de meia-hora para 54 minutos", afirma Roberto Cruz, responsável pelo edital. Com isso, o instituto pretende dar mais tempo para que os realizadores contem suas histórias mas, ao mesmo tempo, continua de olho na grade televisiva. "É um tamanho que permite a negociação para exibição na tevê", afirma Cruz.

Na dança, há duas áreas diferentes. A primeira é a de investigação de dança contemporânea. Grupos de qualquer tamanho podem participar, desde que enviem imagens e descrição do projeto que pretendem realizar. O segundo é para vídeo-dança. Neste caso, serão selecionados projetos de cinco minutos, que tenham sido desenhados especificamente para a tela. "Vamos escolher cinco finalistas", conta Sônia Sobral, responsável pelo setor dentro do Itaú Cultural. De acordo com ela, isso permite que as tevês se interessem em passar cada coreografia isoladamente, entre dois programas maiores, ou forme um bloco de 25 minutos com todos os escolhidos.

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