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São Paulo - Diretor mais famoso da Hungria em seu tempo, Miklos Jancsó é praticamente desconhecido no Brasil. Só agora chega ao país Vermelhos e Brancos, premiado filme de guerra e considerado um dos mais fortes e contundentes do gênero. A obra, lançada em DVD pela Lume Filmes, consagrou o importante cineasta húngaro.

A história se passa em 1919, após a Revolução Russa. Perto do Rio Volga, os czaristas, "os brancos" do título, que tentam restabelecer o governo monárquico, enfrentam e matam os rebeldes vermelhos, principalmente os de origem húngara.

Miklos Jancsó criou um estilo próprio com planos gerais longos. O diretor impressiona também por sua maestria em dirigir enormes cenas, com a câmera se insinuando suave enquanto sucedem coisas tanto em primeiro plano quanto no background.

Apesar disso, este trabalho pode resultar um pouco confuso para alguns, já que, ao contrário do que ocorre nos cinemão americano, não é tão fácil identificar quem são os mocinhos ou os bandidos. E os bonzinhos acabam sendo os bolcheviques, os soviéticos – o que valeu ao filme a acusação de ser propaganda comunista na época de seu lançamento.

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