Entre não fazer filme nenhum e fazer uma comédia desprezível, Jim Carrey optou pela segunda e embarcou numa furada de nome Sim, Senhor (foto). Mesmo para quem gosta do gênero e simpatiza com Carrey, assistir ao filme que estreia nesta sexta-feira é uma tarefa entediante.
A história tem só duas piadas engraçadas o que dá uma a cada 50 minutos, uma péssima média e nenhuma delas é do ator que já foi apontado como herdeiro de Jerry Lewis por causa de papéis alucinados o primeiro deles em Ace Ventura Um Detetive Diferente (1994).
Em Sim, Senhor, Carrey faz Carl Allen, um sujeito de vida pacata, um bancário com dificuldades de conviver com as pessoas. Ele faz o tipo negativo, que nunca se dispõe a sair para tomar uma cerveja com os amigos, evita os vizinhos e tem pavor dos colegas de trabalho.
Até o dia que um dos amigos o leva a uma palestra motivacional com Terrence Bundley, um papel ridículo para um ator da estatura de Terence Stamp. Bundley faz Carl prometer que vai dizer "sim" para todas as oportunidades que surgirem e o ameaça dizendo que quebrar uma promessa feita para si mesmo pode ter consequências terríveis, quase divinas.
Assim Carl passa a aceitar tudo, de conversas com mórmons a caronas para indigentes. Acaba conhecendo uma garota desiludida com o amor (Allison, interpretada por Zooey Deschanel), se apaixona por ela e os dois, claro, terminam juntos no fim.
Mas nada disso é engraçado. As duas piadas boas envolvem uma senhora que cozinha bolos no formato de figuras famosas como Bono e Alec Baldwin. Nada que valha o ingresso. GG
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