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A Última Guerra (Foto 1)

Luiz Bras e Teresa YamashitaEditora Biruta, 112 págs., R$ 32. Juvenil.

Apesar de rotulada de juvenil, A Última Guerra pode ser lido como uma novela para todas as idades. O protagonista se encontra em meio a um conflito e não sabe o que pode acontecer. A certeza é algo que não existe neste enredo. Miguel, o personagem central, não sabe se tem 11, 12, ou 13 anos. Também não consegue precisar se seus pais estão vivos ou mortos. Diante de uma situação inóspita, o que resta ao herói é seguir rumo a um espaço-tempo melhor do que o presente.

Desvirando a Página – A Vida de Olavo Setúbal (Foto 2)

Ignácio de Loyola Brandão e JorgeOkubaro. Global, 544 págs., R$ 65. Biografia.

A dupla de jornalistas e escritores Ignácio de Loyola Brandão e Jorge Okubaro empreendeu uma tarefa inédita: desvendar a trajetória de um dos homens mais influentes do Brasil em tempos recentes, Olavo Setúbal. O biografado, morto em 2008, chegou a acompanhar as provas finais dessa obra que evidencia nuances de suas ações tanto na iniciativa pública como na vida privada. Ele foi um dos maiores acionistas do Itaú, além de prefeito de São Paulo na década de 1970. "É a história de um homem além de seu tempo", afirma Loyola.

A Face da Guerra (Foto 3)

Martha GellhornObjetiva, 416 págs., R$ 45,90. Relato jornalístico.

Obra integrante da coleção Jornalismo de Guerra, A Face da Guerra é uma coletânea de reportagens produzidas sobre conflitos bélicos pela norte-americana Martha Gellhorn, morta em 1988. Onde houve granadas, mortos e feridos, ela esteve. Em busca não apenas das notícias, mas de dramas humanos. Dos conflitos da América Latina aos cenários sangrentos da Segunda Guerra na Europa. Da China ao Vietnã. Martha, que colaborou com vários jornais, é tida como uma das mais importantes correspondentes de guerra de todos os tempos.

O Tradutor Daoud Hari (Foto 4)

Rocco, 192 págs., R$ 27. Biografia.

Se é a na infância que quase tudo se define na vida de um ser humano, a experiência de Daoud Hari é surpreendente. "Meu mundo caiu", ele poderia ter dito, após ver toda a sua aldeia natal, Darfur, no Sudão, ter sido arrasada. As atrocidades de um exército exterminador não pouparam quase ninguém. Sobrevivente, Hari lutou em busca de uma educação ampla. Indignado, não conseguiu ficar em silêncio e, com a ajuda de jornalistas, produziu este relato sobre os dias mais difíceis que passou em um tempo nada idílico.

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