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Maria Antonieta Pereira, que lecionou na Faculdade de Letras da UFMG, observa que, em tempos de plataformas múltiplas, a literatura se conecta com tudo. Ela cita o caso da escritora Clarah Averbuck, que estreou em blog, migrou para os livros e, posteriormente, uma de suas obras, Máquina de Pinball, recebeu adaptação cinematográfica (Nome Próprio, de Murilo Salles).
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Ana Claudia Viegas, professora da UERJ, lembra que no século 19 a imprensa modificou a literatura. Escritores, como Honoré de Balzac, passaram a publicar nas páginas de jornais, e isso, por exemplo, reduziu a extensão e a estrutura do texto literário.
Terezinha Tagé, da USP, arremata, ao afirmar que, independentemente dos suportes, "literatura simplesmente é."
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