| Foto: Charles Platiau/Reuters

Em “Paris é uma festa”, o escritor americano Ernest Hemingway narra os anos em que viveu na capital francesa na década de 1920 como parte do círculo dos escritores expatriados que se esbarravam por lá.

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Após atentados em Paris, clássico de Hemingway renasce como best -seller

“Paris é uma festa”, de 1964, reúne as memórias da juventude do escritor americano; agora, livro vira um símbolo francês de resistência à barbárie

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Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), Paris se tornou o destino de intelectuais, artistas e boêmios do mundo todo, atraídos pelo clima de liberdade e pelo franco francês desvalorizado que davam mesmo a um aspirante a escritor a chance de desfrutar dos muitos encantos da cidade.

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Além de apresentar sua visão peculiar dessa Paris, o livro conta como o jovem escritor se formou.Foi em Paris, aos 22 anos, quando ele lê pela primeira vez clássicos de Tolstói, Dostoievski e Stendhal.

Lá ele conviveu, bebeu junto e brigou com figurões como Ezra Pound, F. Scott Fitzgerald, Cole Porter, Ford Madox Ford, John Dos Passos, James Joyce e Gertrude Stein.

O livro começou a ser escrito no outono de 1957, em Cuba, depois de Hemingway ter reencontrado um manuscrito com anotações que fizera durante os anos em que viveu em Paris. E foi finalizado na primavera de 1960.

No ano seguinte, o autor levou à boca o cano duplo de sua carabina de caça predileta e se matou. O livro só foi editado pela quarta esposa de Ernest, Mary Hemingway, e publicado em 1964.