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A sequência da miliardária série “Millennium” chega nesta quinta-feira (27) batendo bumbo e fazendo estrondo no mercado editorial internacional. Com números superlativos, o lançamento de “A Garota na Teia de Aranha” desafia recordes da indústria literária – que, neste ano, já conseguiu números monumentais com “Go See a Watchman” (“Vá, Coloque um Vigia”), de Harper Lee.

O volume quatro da série criada pelo sueco Stieg Larsson (1954-2004) foi produzido pelo jornalista David Lagercrantz, contratado pelos herdeiros do escritor. Como os demais, é estrelado pelos heróis da franquia: a jovem hacker Lisbeth Salander, que exibe nas costas um dragão tatuado, e o jornalista investigativo Mikael Blomkvist.

“A Garota na Teia de Aranha”

David Lagercrantz. Tradução de Guilherme Braga e Fernanda Sarmatz Akesson. Companhia das Letras, 472 pp., R$ 44,90.

Usar um autor contratado para criar sequências de aventuras de personagens famosos não é novidade. James Bond já passou pela mão de diversos autores depois da morte de Ian Fleming.

Com sua trama cercada de mistério – não houve a costumeira distribuição prévia de originais para a crítica –, a sequência de “Millennium” será levada às prateleiras do mundo simultaneamente por 26 editoras, inclusive no Brasil, pela Companhia das Letras. Os direitos autorais foram vendidos para 43 editoras (45 idiomas). A tiragem inicial é de 2,7 milhões de exemplares em todo o mundo.

Desde o lançamento do primeiro volume, “Os Homens que Não Amavam as Mulheres”, em 2005, “Millennium” já vendeu mais de 80 milhões de exemplares, publicado por 50 editoras no planeta. No Brasil, as vendas totalizam mais de 600 mil cópias (somando impresso, digital, de bolso); o novo volume chega às livrarias do país com tiragem inicial de 50 mil exemplares.

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