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Os segmentos de livros didáticos e religiosos foram os que mais encolheram no mercado num ano em que, considerada a inflação de 5,84%, o crescimento do setor editorial como um todo caiu 2,64%. Na comparação com a produção de obras gerais (ficção, não ficção) e de CTP (científicos, técnicos e profissionais), os didáticos e religiosos tiveram produção menor, venderam menos e ficaram mais caros. O dado faz parte da Pesquisa de Produção e Vendas do Mercado Editorial relativa a 2012, divulgada na última terça-feira, no Rio de Janeiro, pela Sindicato Nacional dos Editores de Livros e pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). No geral, a pesquisa apontou uma tendência de aumento no preço dos livros (de 6,25% acima da inflação, passando de R$ 12,15 para R$ 13,66 na venda das editoras para os intermediários) e queda nas vendas (de 470 milhões de exemplares vendidos em 2011 para 435 milhões em 2012). O número de títulos, entre novos e reeditados, produzidos no Brasil em 2012 foi de 57.473, ligeiramente menor que em 2011, quando foram publicadas 58.193 obras. Sobre e-books e aplicativos de livros, em 2012 foram editados 7.664 títulos, considerando as 197 editoras que responderam ao questionário. Esses livros tiveram uma venda de 235 mil exemplares, gerando um faturamento de R$ 3,9 milhões, menos de 0,01% do faturamento total das editoras.

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