Primeiro episódio da nova temporada foi ao ar no domingo nos EUA| Foto: Frank Ockenfels / Divulgação

São Paulo - Com sua quarta temporada, Mad Men aportou, definitivamente, nos anos 1960. O primeiro episódio dessa nova fase do seriado foi ao ar ontem na televisão norte-americana. Houve exibição ao vivo em um telão na Times Square, em Nova York, evento que dá uma ideia do sucesso desse programa nos EUA.

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Ambientado principalmente em uma agência de publicidade na virada dos anos 1950 para os 1960, Mad Men é festejada desde a primeira temporada pela perfeição com que recria figurinos e ambientes, pelo vigor dos diálogos, por saber balancear humor corrosivo com dramas sensíveis.

O último episódio da terceira temporada trazia o publicitário Don Draper vendo desmoronar seu casamento e sua agência. Era de­­zembro de 1963, pouco depois do assassinato de John Kennedy.

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Ontem, Mad Men pulou para novembro de 1964. Draper, que já é sócio de uma nova agência, a Sterling Cooper Draper Pryce, concede entrevista a um jornal – a primeira pergunta: "Quem é Don Draper?".

Em sua nova fase, Draper mora num pequeno apartamento e visita os filhos em finais de semana. Diferentemente do que ocorria nas temporadas anteriores, esta deve enterrar os resquícios dos anos 1950. Draper está divorciado; Kennedy, morto; no meio dos egos estratosféricos de seus funcionários, a nova agência briga entre os tubarões para manter e conquistar contas. A ingenuidade, enfim, deve dar lugar ao cinismo.

"Public Relations", o primeiro episódio da quarta temporada de Mad Men, ainda não tem data de exibição no Brasil. O canal HBO, que já passou toda a terceira temporada, ainda não definiu quando o programa reestreia por aqui – a previsão é de que isso aconteça ainda neste ano.