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"Obrigada" e "desculpe" foram as duas palavras que Madeleine Peyroux (foto) aprendeu a dizer em português. Anteontem, o show realizado pela cantora americana, formado quase todo por canções do disco Careless Love, foi bom. Mas poderia ter sido muito melhor.

Com menos da metade dos 2.700 lugares ocupados, o Estação Embratel Convention Center tem alguns problemas difíceis de se ignorar – boa parte deles de acústica. O som das caixas se dispersa e, por vezes, ecoa. O local é plano e lembra um amplo salão de igreja, repleto de cadeiras sem braços, coladas umas às outras. Se depender da distância, fica difícil ver o que acontece no palco – principalmente se alguém mais alto sentar na sua frente.

Outro problema foi o entra-e-sai do público, abrindo e fechando as portas de acesso, que conseguiam incomodar até os músicos da banda. O mesmo aconteceu no show de Diana Krall. Jazz precisa de uma atmosfera íntima. O Convention Center é o oposto disso. "Obrigado" e "desculpe" é o que Madeleine Peyroux deveria receber depois da apresentação em Curitiba.

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