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Aroldo Murá com seu livro mais recente: em defesa da memória | Divulgação
Aroldo Murá com seu livro mais recente: em defesa da memória| Foto: Divulgação

Lançamento

Vozes do Paraná 5 - Aroldo Murá. À venda por R$ 150 nas livrarias Chain e Curitiba.

Se depender do jornalista Aroldo Murá – carinhosamente chamado de "Professor" pelos amigos e admiradores –, a trajetória de 107 personalidades do estado está preservada para a posteridade, graças à coleção de livros ilustrados Vozes do Paraná, iniciada há cinco anos. Vinte e duas delas estão na edição mais recente, Vozes do Paraná 5, que o autor lança nesta segunda-feira, a partir das 19 horas, na sede do escritório Casillo Advogados (R. Lourenço Pinto, 500).

São nomes de destaque em diversas áreas, como literatura (Domingos Pellegrini e Adélia Maria Woellner), ciência (João José Bigarella e Newton Freire-Maia), medicina (Raul Anselmi Jr. e Carlos Harmath), direito (Antenor Demeterco Jr., Eduardo Richa Virmond e João Casillo), educação (Oriovisto Guimarães), política (Oscar Alves), entre outras.

"É uma tentativa de registrar o Paraná em suas diversas configurações, a partir de determinados paranaenses", resume o jornalista. "O critério para a escolha dos personagens é pessoal, com base na minha experiência. Conheço o Paraná, fui diretor de jornal a vida toda, sou pauteiro, trabalho com isso há 52 anos. Eu monto o calendário, ouço algumas pessoas e tenho três jornalistas que trabalham comigo, que fazem a montagem preliminar e o levantamento da biografia. E trabalho em cima desse material."

Murá ressalta que o projeto não está atrelado a nenhuma lei de incentivo e nem recebe qualquer tipo de financiamento – com exceção da contribuição espontânea do advogado Luiz Fernando Queiroz, amigo do jornalista. "É um trabalho sério, ético, sem picaretagem, que não requer nenhum retorno que não seja a própria venda dos livros", frisa.

A coleção começou há cinco anos, quando Aroldo Murá foi incentivado a reunir em livro os inspirados perfis que publicava na coluna "Persona", da revista Ideias. E deve durar muito tempo ainda: "Pretendo continuar até morrer. Isso acaba sendo um trabalho enciclopédico, não tem fim. E não posso admitir que 99,9% dos paranaenses não conheçam o trabalho de um professor João José Bigarella [geólogo, geógrafo, professor e um dos primeiros ambientalistas do Brasil], de um doutor Newton Freire-Maia [geneticista]. O que esperar de uma sociedade que não valoriza personagens como esses?", arremata.

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