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Em Roberto Carlos em Detalhes, chama a atenção o grande número de fontes importantes procuradas por Paulo Cesar Araujo ao longo dos 15 anos de sua pesquisa. Algumas delas já morreram, caso de Tom Jobim, Carlos Imperial e Tim Maia. Outras, como Chico Buarque e Paulinho da Viola, não falam à imprensa com tanta facilidade. E o que dizer então de João Gilberto, praticamente recluso há mais de três décadas? "Não vou dizer que foi fácil, até porque eu era apenas um estudante quando comecei. Mas tinha certeza de que o trabalho valeria a pena a longo prazo. O Chico, por exemplo, eu levei mais de uma ano para conseguir entrevistar", lembra o autor, também professor de História da rede pública no Rio de Janeiro.

A metodologia era sempre a mesma. Se Araújo conseguia marcar um papo com Tom Jobim, perguntava sobre o início de sua carreira, o advento da bossa nova e, em determinado momento, trazia à tona o assunto Roberto Carlos. E assim, pelas beiradas, construiu uma ampla pesquisa sobre a música popular brasileira, que deve render um terceiro livro. "Vou fechar a trilogia com um panorama geral da ‘emepebezona’, analisando a obra do Tom, do Chico, do João Gilberto, do Caetano", adianta. (OG)

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