• Carregando...
Ary Graça vai comandar a Federação Internacional de Vôlei | FIVB
Ary Graça vai comandar a Federação Internacional de Vôlei| Foto: FIVB

Programação

Confira as ações previstas para as comemorações dos 136 anos do Museu Paranaense:

• Domingo

11 horasShow com a Big Belas Band, da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap).

Abertura da exposição O Mundo do Trabalho, com uma reflexão sobre as diferentes formas de afazeres e a divisão social do trabalho.

12h às 14hPalestra Um Olhar para o Museu Paranaense, com o professor Cláudio Oligari e convidados.

12h às 15hVisitas guiadas com funcionários caracterizados com roupas de época.

• Terça-feira (25)

Mesa-redonda Origem e Extinção da Megafauna Pleistocênica na América do Sul, com o palestrante Fernando Sedor e a debatedora Cláudia Parellada.

• Quarta-feira (26)

Mesa-redonda Museu contra a Violência Urbana, com o palestrante Rhodrigo Deda, editor-executivo da Gazeta do Povo, e o debatedor Guilherme Durães.

• Quinta-feira (27)

Mesa-redonda A Função Social dos Museus, com a palestrante Vilma Chiara e a debatedora Márcia Kersten.

• De terça-feira (25) a quinta-feira (27)

11h30 às 13h30Visitas guiadas durante o horário de almoço.

Serviço

O Museu Paranaense fica na Rua Kellers, 289 – São Francisco, (41) 3304-3300. Funcionamento de terça a sexta-feira, das 9 às 18 horas (não fecha para almoço) e aos sábados e domingos, das 10 às 16 horas. Entrada gratuita.

Dez anos se passaram desde que o Museu Paranaense, que completa 136 anos na terça-feira, mudou sua sede da pulsante localização do Paço Municipal para a tranquila – e desconhecida – Rua Kellers, no Alto São Francisco. Apesar da proximidade com uma das partes mais movimentadas do centro e de ter ganho estrutura física para acomodar melhor seu acervo, o espaço perdeu no quesito visibilidade. Com isso, precisa resolver um de seus principais gargalos: angariar visitantes espontâneos (que não são escolas ou grupos agendados). Neste domingo, e durante toda a próxima semana, o museu inicia uma programação que comemora o aniversário e integra as ações pensadas para chamar o público. Visitas guiadas com funcionários trajados com roupas de época, inauguração de novas exposições, show, palestras e abertura durante o horário de almoço estão entre as atrações.

VÍDEO: Veja as curiosidades do acervo do Museu Paranaense e faça um passeio pelo espaço

"Quando o museu funcionava no prédio do Paço, tínhamos 75 mil visitantes ao ano. Atualmente, esse número fica em torno de 20 mil", diz o diretor Renato Carneiro Júnior. Apesar da perda, ele acredita que as instalações da atual sede, que tem "tudo para ser definitiva", são melhores para a preservação e acomodação do acervo, que guarda uma série de raridades e peças importantes sobre a memória do estado e do país.

Entre os cerca de 400 mil itens, está o acervo do extinto museu Coronel David Carneiro, uma coleção doada pelo Banco do Estado do Paraná (o antigo Banestado) e obras de artistas como Vladimir Kozák, naturalista tcheco que viveu em Curitiba entre 1928 e 1979. O museu também é o único do Paraná autorizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a receber peças arqueológicas.

Neste ano, um projeto, via Lei Rouanet, permitiu a organização do arquivo; outro plano de digitalização do acervo também está em andamento. Carneiro ressalta que a expectativa é que o museu cresça nos próximos anos: existe a possibilidade de receber uma volumosa doação particular de um colecionador de armas. "Daria para fazer um museu só com essas peças. Por isso, futuramente, queremos criar sedes descentralizadas de Curitiba. É a grande meta para o futuro", destaca o diretor.

No passado, as mudanças do museu mais antigo do estado, no entanto, foram recorrentes. Desde a inauguração, em 25 de setembro de 1876, no Largo da Fonte, onde é hoje a Praça Zacarias, foram seis sedes diferentes até a atual, o que acabou ocasionando algumas perdas e danos ao acervo. "As alterações de endereço foram criteriosas, mas, mesmo assim, ocorreram perdas. É inevitável. Tínhamos, por exemplo, o osso de costela de um mamute que foi quebrado, só sobrou metade", conta Carneiro.

Visibilidade

Na vertente de divulgação, algumas atitudes vêm sendo tomadas, o que não significa um retorno imediato. De acordo com o diretor, há uma negociação, junto com a Secretaria Municipal de Turismo, para que um ponto de informações turísticas fique abrigado no museu. O horário também foi ampliado em uma hora, tanto durante a semana como nos sábados e domingos.

A tradicional Feira do Largo da Ordem, aos domingos, na mesma região, ao invés de ajudar, como se imagina primeiramente, acaba atrapalhando. "O grande público da feira, infelizmente, vem aqui só para usar o banheiro. Muitas pessoas perguntam da possibilidade de uma integração com a feira de domingo, o que considero uma chance pequena." Para ele, faltam na cidade indicativos de onde fica o museu e o que ele pode oferecer ao público. "Tem somente uma placa em frente ao museu, por exemplo. É um equipamento urbano interessante, e que merecia mais indicações", acredita Carneiro.

(function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) {return;} js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = "//connect.facebook.net/pt_BR/all.js#appId=254792324559375&xfbml=1"; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs); }(document, 'script', 'facebook-jssdk'));

Cultura e Lazer | 4:27

O espaço abriga cerca de 400 mil itens que fizeram parte da história do estado. Visitantes ilustres já passaram pelo local, como o imperador Dom Pedro II e a princesa Isabel. Para as comemorações de aniversário estão previstas várias atrações.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]