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O mercado fonográfico brasileiro teve um crescimento de 5,13% em 2012 na comparação com o ano anterior, somando uma receita de R$ 398,2 milhões. Segundo relatório divulgado ontem pela Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), o aumento foi impulsionado pelo setor digital, que compensou a queda das vendas físicas.

De acordo com os números, a receita digital registrou um aumento de 83,22% no ano passado, passando de R$ 60,8 milhões em 2011 para R$ 111,4 milhões em 2012. No mesmo período, a venda de CDs, DVDs e Blu-rays caiu 10,04%. Com o crescimento, o digital passou à marca de 28,4% de participação no mercado de música no país, enquanto a venda de discos físicos representa 43,9%, ficando pela primeira vez abaixo da metade do total.

O aumento da presença do mercado digital na comercialização de música no Brasil é atribuído em grande parte à presença do iTunes no país. A loja brasileira da Apple iniciou suas atividades em dezembro de 2012. Como resultado, a receita com downloads chegou a R$ 23,7 milhões no ano passado, representando um aumento de 909% em relação a 2011.

A receita proveniente da telefonia móvel, impulsionada pelo crescimento de smartphones e dos ringback tones – música que toca no celular de uma pessoa enquanto ela espera que a outra atenda –, registrou aumento superior a 90%. "O mercado digital ainda deve crescer mais com o iTunes vendendo em reais e também incluindo cartões nacionais e os cartões pré-pagos, o que aquece o mercado, como visto nos Estados Unidos e no México", diz Alexandre Schiavo, presidente da Sony no Brasil.

O funcionamento da loja brasileira do iTunes também levou a outros números expressivos. Os downloads de faixas avulsas, por exemplo, registraram um aumento de 691%, enquanto os de álbuns completos aumentaram mais de 3.500% e o de vídeos musicais, 3.300%.

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