Depois do sucesso de "Todo Poderoso" (2003), Morgan Freeman retoma o papel de Deus na comédia "A Volta do Todo Poderoso", que estréia em todo o país em cópias dubladas e legendadas.

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Freeman é a principal atração do elenco, já que o protagonista do filme anterior, Jim Carrey, não participa da sequência, novamente sob a direção de Tom Shadyac.

Mesmo que as aparições de Freeman sejam poucas, as confusões que arruma para o apresentador de TV e deputado Evan Baxter (Steve Carell) são suficientes para que o filme não perca o ritmo e provoque uma sucessão de momentos divertidos.

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Desde seu primeiro dia no Congresso, coisas misteriosas acontecem com o parlamentar. Primeiro, recebe pelo correio uma caixa com ferramentas de carpintaria. Em seguida, um carregamento de madeira e, para coroar sua perplexidade, a visita de um homem estranho que lhe encomenda a construção de uma arca com o material recebido.

Julgando ser vítima do estresse a que está submetido pelas novas funções, Evan ignora a determinação e, só depois de muitas visitas e aparições do homem, além das muitas confusões, admite que está recebendo a encomenda de Deus (Freeman). E não pode falhar.

Como Deus escreve certo por linhas tortas, ainda vai demorar para que Evan saiba porque a construção da arca é tão urgente e necessária.

Por mais estúpido que ele seja, não demora a compreender que será uma espécie de Noé, com a tarefa de reunir exemplares de animais para uma operação de salvamento iminente.

Ridicularizado pela imprensa, pela sociedade, pelos políticos e com o casamento em risco diante de um comportamento tão exótico, Evan vai ter de dar conta do recado. E os inúmeros animais que começam a se aproximar de sua casa à espera da conclusão do barco convencem-no a se apressar.

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A utilização de macacos, aves, répteis, girafas e até elefantes são uma atração à parte no desenrolar da história.

Numa das cenas iniciais, Evan é seguido por centenas de aves que fazem uma referência hilariante ao clássico filme de Alfred Hitchcock, "Os Pássaros". Só que em vez de ameaçá-lo, o máximo que as aves conseguem é emporcalhá-lo diante de seus colegas.