Andrés Caicedo só escreveu um romance, mas deixou para trás uma vasta produção intelectual. Mesmo com pouca idade, foi considerado um dos principais críticos cinematográficos de Cáli, na Colômbia, escrevendo para os jornais El País, El Pueblo e Occidente. Também foi um dos idealizadores e fundadores do Cineclube de Cáli – importante local de debate e troca de experiências cinematográficas entre estudantes e cinéfilos da época. Com apenas 23 anos, criou a revista “Ojo del Cine”, que mesmo durando somente cinco edições, transformou-se na mais importante publicação do meio no país. Caicedo também atuou no teatro, escrevendo alguns roteiros. Com a peça “La Piel del Otro Héroe” ganhou o prêmio do Festival Estudantil de Cáli. Na literatura, além de “Viva a Música!”, escreveu vários contos. Entre eles “Los Dientes de Caperucita”, ganhador do segundo Concurso Latino-americano da Revista Imagen de Caracas. Outro texto premiado foi “El Tiempo de la Ciénaga”, que levou o prêmio do concurso promovido pela Universidad Externado de Colombia de Bogotá. Além disso, produziu artigos sobre a obra do escritor peruano Mario Vargas Llosa e do dramaturgo inglês Harol Pinter e deixou uma novela inacabada.
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