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Trabalho de Patricia Gouvêa integrará mostra do Clif no MuMa | Patricia Gouvêa/Divulgação
Trabalho de Patricia Gouvêa integrará mostra do Clif no MuMa| Foto: Patricia Gouvêa/Divulgação

Programe-se

Curitiba Luz Imagem Fotografia (Clif)

Museu Municipal de Arte – MuMa (Av. República Argentina, 3.430 – Portão), (41) 3329-2801. Abertura no dia 18 de novembro, às 19 horas. Programação em vários espaços da cidade. Até 15 de dezembro. Mais informações no site www.clif.art.br.

Com a proposta de tema "Território Estrangeiro", o Curitiba Luz Imagem Fotografia (Clif) começa no dia 18 de novembro com uma extensa programação e exposição fotográfica. São 15 artistas que estarão expondo no Museu Municipal de Arte (MuMa). Entre eles dois fotógrafos locais que também vão mostrar sua produção: Nicole Lima e Ricardo Perini. Ambos vão receber uma bolsa-auxílio de R$ 1 mil para arcar com as despesas do projeto.

Alex Flemming, Rosân­­gela Rennó, Dirceu Maués, Giselle Beiguelman, Patricia Gouvêa, Bruno Faria, Juliane Fuganti, Alexandre Sequeira, Guilherme Mara­­nhão, o coletivo O Escambal, além de uma participação internacional – o argentino Gerardo Repetto, são os artistas que integrarão a mostra principal no MuMa. O evento terá ainda palestras, oficinas e ações urbanas.

O curador do Clif, Tom Lisboa, escolheu as propostas de Perini (intitulada Light and Loud) e Nicole (Locação), entre 30 projetos enviados para a convocatória, aberta em setembro. Para a seleção, ele levou em conta os projetos que se adequassem à proposta curatorial, e que tivessem um diálogo com os outros artistas convidados. "O trabalho da Nicole, por exemplo, é um contraponto muito interessante ao do Bruno Faria. Já o Ricardo trabalha questões de vídeo, mas de modo estático. O movimento vem através da imaginação do espectador", afirma Lisboa.

Escolhidos

Nicole, que é arquiteta de formação e professora de fotografia na Universidade Positivo, ficou na dúvida em se inscrever na convocatória do Clif. À procura por outro apartamento para alugar, estava aflita em não conseguir propor algo "bacana." Foi então que a saga pelo imóvel ideal se transformou em tema.

"Vendo os apartamentos para alugar, percebi que aquilo é um território estrangeiro, de não intervenção, que não posso alterar. Ao mesmo tempo, fica incrustado no ambiente a história de quem viveu ali. Comecei a pensar que seria um diálogo interessante", conta. No trabalho, ela vai se apropriar das imagens de imóveis divulgadas pelas imobiliárias, além de divulgar áudios de suas conversas em busca de apartamento.

Já Perini vai expor fotografias que possuem som, ideia que surgiu a partir da leitura de textos do filósofo tcheco, naturalizado brasileiro, Vilém Flusser. "Ele fala sobre o olhar circular do observador e de sua busca pela noção de tempo. Foi então que comecei a gravar o som de momentos fotográficos antes de tirar as fotos, para depois tentar unir os dois, numa tentativa de facilitar a compreensão de tempo do espectador", explica o fotógrafo e engenheiro florestal, cujo hobby de dez anos se transformou em atividade profissional única há um ano.

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