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As obras da artista misturam cores vivas com o branco, dando a sensação de transparência ao espectador | Naná Ribeiro/Reprodução
As obras da artista misturam cores vivas com o branco, dando a sensação de transparência ao espectador| Foto: Naná Ribeiro/Reprodução

Exposição

Veja o serviço desta e outras mostras no Guia Gazeta do Povo.

A artista plástica Nádia Ribeiro, a Naná, costuma dizer que "nasceu pintando". Desde que abriu os olhos, não podia ver um lápis ou um papel que logo ia improvisando algum desenho. A família, no entanto, não foi uma grande incentivadora para que ela procurasse cursos e desenvolvesse o seu talento. Seu pai, o escritor, contista e crítico de cinema Armando Ribeiro Pinto, pautado na própria experiência, dizia a ela que ser artista "não dava cabeça para ninguém".

"Mesmo assim comecei a estudar e fiz minha a carreira. Era a minha, não teve jeito", conta Naná, que inaugura na quinta-feira, 1.º, a mostra Linha do Tempo (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo), com obras realizadas em Curitiba ao longo dos últimos anos, às 20 horas, na Subsolo Galeria de Arte Contemporânea. Com quadros de grandes dimensões (de mais de 1 metro de altura), as obras, a maior parte delas colagens, têm um título único (Trans­­parências), com o branco sem­­pre muito pre­­sente. "Nunca coloco nome nos quadros, acho que limita muito. Então, digo sempre que meus trabalhos são transparências, pois o propósito é que tenha esse efeito", explica.

Rio de Janeiro

Depois de temporadas no interior do Paraná e da consolidação da carreira no Rio de Janeiro, onde morou por 21 anos e realizou mostras em museus como o de Arte Moderna e em diversos salões locais, retornou para Curitiba em 2002 para ficar mais perto dos netos. Atualmente, pinta em seu ateliê em casa apenas quando tem vontade. "Eu paro por um tempo e, quando surge a vontade, aparece um monte de coisa", diz Naná, que chegou a cursar um ano na Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap), na década de 1960, mas não concluiu a formação acadêmica. Ela teve aulas particulares com mestres, como Guido Viaro (1897-1971) e Fernando Calderari . "Acabei parando pois naquela época era mais difícil. Depois, me formei em cenografia. Mas meu aprendizado maior mesmo foi produzindo."

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