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Paulo Sérgio Pinheiro, relator especial da ONU para Mianmar | Reprodução/Unesco
Paulo Sérgio Pinheiro, relator especial da ONU para Mianmar| Foto: Reprodução/Unesco

A primeira versão latino-americana do programa de televisão "American's next top model", o "Brazil's next top model", estréia nesta quarta-feira (3) e promete ser uma versão um pouco mais amena do original, conhecido por pegar pesado ao avaliar as candidatas à próxima top model.

O programa do canal pago Sony, apresentado pela modelo Fernanda Motta, é dividido em 12 episódios, confinando 20 modelos em uma mansão.

Logo no primeiro episódio, que vai ao ar nesta quarta, às 21h, sete meninas deixam a casa, restando apenas 13 protagonistas que serão eliminadas, uma a uma, até o final do programa, no dia 20 de dezembro. As gravações começaram em 19 de agosto e já estão na metade.

Para Erika Palomino, jurada do programa junto ao estilista Alexandre Herchcovitch e a Paulo Borges, produtor da São Paulo Fashion Week, a combinação do formato e do tema pode dar certo. "O Brasil é louco por 'realities' e louco por moda", disse a jornalista especializada em moda ao G1.

Menos crueldade

Diferente do programa original (idealizado e produzido pela ex-top model norte-americana Tyra Banks), em que pitadas de crueldade são uma constante no show, a versão nacional promete ser um pouco mais amena e se adaptar às características brasileiras.

Para o diretor de cena Carlos Pazetto - que acompanha e aconselha as candidatas em cada uma das provas -, o diferencial na edição brasileira é "a emoção, o cara-a-cara, o fator pessoal e como conduzimos isso [o programa], mostrando ao público que somos um povo diferente, com características muito próprias e cheios de emoção", afirmou.

Erika Palomino faz coro, dizendo que "a grande sacada" do "Brazil's next top model" está justamente em "preservar as características do povo brasileiro, como o carinho, a amistosidade, a sensualidade e a brincadeira".

E para equilibrar o clima da casa, a jornalista dá seu toque de bom humor ao programa. "Eu faço brincadeiras o tempo todo, mil trocadilhos e piadas, para descontrair e divertir modelos e equipe", revelou. Mas sem perder o foco: "Em termos de figura profissional, procuro mostrar para as meninas como é a 'vida real' da moda, no meu entender, bem mais dura do que a da casa."

Pazetto, responsável pelos eventos de moda mais importantes do eixo Rio-São Paulo, acostumado a lidar com modelos do naipe de Gisele Bündchen, é uma espécie de guru para as meninas e passa o tempo na casa aconselhando as beldades. Para ele, "o mais difícil de ensinar é atitude, porque tem ingredientes que dependem da vida, da formação e das opiniões da pessoa em relação ao mundo", justifica.

A vencedora assinará um contrato de quatro anos com a agência Ford, no valor de R$ 200 mil, e ilustrará a capa da edição de janeiro da revista "Elle". A equipe

Com as candidatas, Palomino diz que está sendo dura e carinhosa ao mesmo tempo e, ao avaliar seus companheiros de júri, ela revela: "O Alê [o estilista Alexandre Herchcovitch] olha mais pelo aspecto da moda e é sempre calmo; e Paulo Borges procura orientar a modelo e extrair delas os motivos pelos quais elas absorvem ou não determinados comportamentos".

Já Pazetto, quem mais convive com as modelos na casa, se considera firme e exigente, mas também muito companheiro das meninas. "Ouvi seus problemas, ajudei nas provas e estive ao lado delas full-time."

Quanto a ter ou não uma favorita dentre as candidatas, ele finaliza: "Não posso ter. Posso sim acreditar ou não acreditar nelas. Acreditar que podem dar certo ou que não nasceram para isso".

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