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O Rappa lança o primeiro disco de inéditas desde 2008 | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
O Rappa lança o primeiro disco de inéditas desde 2008| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

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Veja este e outros shows no Guia Gazeta do Povo.

Neste fim de semana a banda O Rappa faz o que deve ser a sua última passagem por Curitiba antes do lançamento de seu novo disco, previsto para agosto – o primeiro de inéditas desde 7 Vezes, lançado em 2008 (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo).

Mas os fãs terão duas chances para aproveitar o repertório que a banda vem apresentando desde o seu retorno às atividades no fim de 2011, quando retomou o show do CD e DVD Rappa – Ao Vivo (2010), que tem hits como "Me Deixa", "A Feira", "Minha Alma (A Paz Que Eu Não Quero)" e "Hey Joe".

O grupo carioca se apresenta sexta-feira e sábado, no Curitiba Master Hall – dobradinha difícil de acontecer, conforme conta o tecladista Marcelo Lobato. "Curitiba é sempre um lugar importante para o Rappa", lembra o músico.

Além das músicas registradas no DVD, o grupo deve tocar faixas que não apresentava há tempos, principalmente do disco Lado B Lado A (1999). "A gente dá umas férias para algumas músicas, ou tocamos com pouca frequência", diz.

Há boas chances de a banda incluir no repertório canções novas, como "Anjos (Pra Quem Tem Fé)", lançada no iTunes em maio, e "Vida Rasteja" e "Auto-Reverse", que tiveram teasers divulgados no YouTube.

"É possível estarem no show, mas não sei de que forma e em que momento", despista o músico, que destaca a imprevisibilidade das apresentações do Rappa. "Até pela intimidade que temos, vamos mudando o repertório", diz. "Vai ser surpresa até para a gente".

As canções trazem uma amostra do que será o novo disco, que, de acordo com Lobato, tem o otimismo como fio condutor das letras. "Nós estamos na linha do tiro/ Caçando os dias em horas vazias/ Vizinhos do cão/ Mas sempre rindo e cantando/ Nunca em vão", diz "Auto-Reverse".

"Estamos com uma onda bem positiva, mas chamando a atenção para estar atento às coisas, consciente, não acomodado, na inércia", adianta. "Mas a coisa da fé é importante principalmente para o cidadão comum, que precisa ter esse otimismo dentro dele, até para poder ir pra frente", diz.

Quanto ao som, Lobato destaca a constante busca da banda por novos timbres, instrumentos e sonoridades. O groove se mantém como a base principal.

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