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A escolha de uma escultura de João Turin (foto) como presente do Brasil ao papa Francisco coincide com o momento de reconhecimento da obra do artista nascido em Morretes, em 1878.

Um dos mais importantes artistas do estado, Turin foi um dos fundadores do movimento paranista, que valorizava a cultura e os símbolos do Paraná, nos anos 1920, quando a arte brasileira vivia a revolução do movimento modernista e se voltava para a valorização de seu caráter e os ícones nacionais.

Para José Roberto Teixeira Leite, autor de João Turin – Vida, Obra e Arte e curador da exposição que será dedicada ao artista em 2014, o legado de Turin é "múltiplo".

"Ele era um artista completo. Além do talento para a escultura, trabalhou com arquitetura e projetou fachadas de várias casas, seu ateliê, seu próprio túmulo, inventou a coluna paranista. Era um grande desenhista", conta.

Para Leite, a doação de Frade Lendo ao papa é o momento propício para que o país possa redescobrir a obra do escultor paranaense. "Ele é o maior escultor de animais que o Brasil já teve. Seu traço rústico, um tanto antropofágico, é único", afirma.

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