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Obra de artista argentina propõe questionamentos sobre a arte atual | Mónica Millán/Reprodução
Obra de artista argentina propõe questionamentos sobre a arte atual| Foto: Mónica Millán/Reprodução

Imagine um jardim cheio de flores e um fundo musical relaxante. Cenário ideal para descanso, não fosse essa a descrição de uma obra de arte exposta no Museu da Gravura de Curitiba, da artista argentina Mónica Millán, que faz parte da 6.ª VentoSul – Bienal de Curitiba, em cartaz até novembro.

A obra, composta por flores construídas com tecido, está fazendo sucesso entre os visitantes da Bienal e é um convite para se refletir sobre a arte atual. As flores de Mónica já foram expostas em galerias importantes, como a Spanierman Modern Gallery, de Nova York, em 2007, e a Galeria Zavaleta Lab, de Buenos Aires, em 2006. O Museu da Gravura traz outras obras de artistas estrangeiros, como Graciela Guerrero (Equador), Jacqueline Lacasa (Uruguai), John Bock (Alemanha), Emmanuel Fretes Roy e Javier López (Cuba) e Erika Meza (Paraguai), entre outros.

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Outro destaque do conjunto de obras exposto no local é um ví­­­deo do artista Alejandro Paz, da Guatemala. Nas imagens, é possível ver uma mulher indígena caminhando com muito esforço em uma esteira, o que questiona, com ironia, os padrões de beleza ocidentais. Além disso, o artista também discute um sistema feroz para os chamados indígenas urbanos que vivem na Guatemala e peregrinam sem destino. O guatemalteco, formado em Arquitetura pela Universidad Francisco Marroquín, é conhecido em seu país pelas obras exóticas e pelas intervenções urbanas. Já participou em coletivas internacionais como a 5.ª Bienal do Caribe (2003) e a 9.ª Bienal de Ha­­­vana (2006).

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